P. Riscada

P. Riscada
Pedra Riscada, um gigante de Minas

Ipê

Ipê
Paisagem com ipê florido

Paisagem com cáctus

Paisagem com cáctus
As grandes montanhas, as serras , os vales

Torre

Torre
A santa cruz do Norte

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A volta da Nahboa

Banda Nahboa
Ataléia (2011)
Juninho
Abril 2011
Plateia curtindo
 Lucas Lemos (guitarra)
Lucas e Rai-Rai

A banda Nahboa retornou aos palcos em grande estilo. Mais madura e com um som mais consistente, a banda ataleense se apresentou na abertura oficial do JEMG (Jogos Escolares de Minas Gerais) realizada no campo municipal de Ataléia em abril de 2011, contagiando a plateia com uma bela apresentação. A nova formação da banda contribuiu para esse amadurecimento musical. Seu líder e fundador Lucas Lemos, com persistência, reformulou o grupo e conseguiu reunir velhos e novos parceiros. Convidou o vocalista Rai-Rai, cofundador da banda, para a nova formação, além dos ex-integrantes da banda PNG, o baixista Juninho e o baterista Rossiney. E trouxe grande reforço ao incluir o tecladista e violonista Luís, que também contribui nos vocais. Fruto da experiência de seus integrantes e de suas tendências musicais diversificadas, como rock, axé, pagode, sertanejo, MPB e outras correntes, a banda Nahboa ressurge no cenário musical de Ataléia como uma grata surpresa. Agora é pé na estrada. Na boa!

sábado, 9 de abril de 2011

A visita de um especialista

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Reginaldo na Pedra do Sr. Delson
Ataléia-MG (abril de 2011)

Reginaldo de Vasconcelos Leitão, orquidófilo e orquidólogo de Governador Valadares, esteve visitando a cidade de Ataléia na primeira semana de abril de 2011. Ele veio com o propósito de descobrir novas espécies de orquídeas nos afloramentos rochosos próximos da cidade. Ele já havia descoberto, na região, duas novas espécies, que foram descritas cientificamente pelo taxonomista Marco Antonio Campacci. São elas: a Pseudolaelia Aromatica Campacci e a Pseudolaelia Ataleiensis Campacci. Foi a primeira vez que ele visitou Ataléia. Só conhecia as regiões montanhosas próximas dos distritos do município, locais onde foram feitas suas descobertas anteriores. Atraído pelas orquídeas e bromélias desde a infância, ele não esconde seu fascínio por essas plantas, pelas viagens e pela natureza em sua totalidade. Além de membro da SOVAL (Sociedade Orquidófila Valadarense), ele ministra palestras e vive a viajar por Minas Gerais e por outros estados do Brasil, ou como palestrante, ou como jurado em concursos e festivais envolvendo essas plantas ou procurando novas espécies. E com isso vai fazendo amigos por onde passa e colecionando parceiros na luta pela defesa do meio ambiente. Tive a oportunidade de conhecer o jovem orquidólogo durante os dias em que ele esteve em Ataléia e percebi sua dedicação e persistência, aliadas ao grande conhecimento que tem sobre as plantas e sua imensa consciência sobre a real necessidade de preservação  do meio ambiente. Subimos duas montanhas próximas da cidade. Ficou constatado que Ataléia, apesar de muito explorada e devastada em  seus campos, vales e rios, possui ainda pequenos nichos ecológicos onde se esconde uma infinidade de vida animal e vegetal, que bravamente sobrevive graças a fatores como altitude, inacessibilidade e  rusticidade. Ele conseguiu reconhecer mais de vinte espécies diferentes de orquídeas e  também mais de  dez bromélias diferentes. Ao todo foram três montanhas exploradas em três dias consecutivos.  Além de mim,  mais dois   colaboradores ajudaram o jovem nas suas buscas: Tekinha e Jeferson. E foram eles os mais valorosos, pois guiaram-no  ao topo da montanha mais difícil: a Pedra do Poterrão. E no alto dessa pedra, a surpresa: a descoberta de uma nova espécie de orquídea! Uma nova pseudolaelia! Uma pequena flor do poterrão. Além da nova orquídea descoberta, Reginaldo acha que pode haver alguma nova espécie de bromélia também, pois recolheu algumas espécies desconhecidas por ele no alto dessa montanha. Quanto à nova pseudolaelia,  que tal o nome de Poterranensis? Seria uma homenagem aos índios botocudos que há muito viviam aos pés da grande rocha. Espero que os botânicos, orquidólogos e orquidófilos ouçam o ecoar dos tambores rufando harmoniosamente em seus ouvidos no momento do batismo da pequena flor. E até a próxima aventura no Mundo das Montanhas.   


Pedra da Televisão
Pedra do Poterrão (Abril de 2011) (*) Foto de Reginaldo